A 97 anos, era assassinado Euclides da Cunha
LITERATURA
Euclides Rodrigues Pimenta, escritor, ensaísta, sociólogo e jornalista fluminense, nasceu em Cantagalo. Órfão de mãe aos 3 anos, é criado por parentes. Mora em várias cidades até se fixar no Rio de Janeiro. Ainda jovem adota idéias abolicionistas e republicanas. Começa a estudar engenharia em 1885, mas abandona o curso por falta de dinheiro. No ano seguinte ingressa na Escola Militar, de ensino gratuito. Em protesto contra a repressão às manifestações republicanas, em 1888 joga o espadim de cadete aos pés do ministro da Guerra e é expulso da escola. Readmitido no ano seguinte, após a proclamação da República, chega a tenente, mas deixa o Exército em 1896 por motivos políticos. Muda-se para São Paulo, onde recomeça o curso de engenharia e passa a escrever para o jornal A Província de S. Paulo (atual O Estado de S. Paulo). Acompanha, no sertão baiano, o movimento chefiado pelo beato Antônio Conselheiro no Arraial do Belo Monte, em Canudos, e o material recolhido é publicado no jornal e transformado no livro Os Sertões (1902), um clássico da literatura latino-americana. Com a obra, o escritor ganha reconhecimento nacional, sendo eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1903.
Morre no dia 25 de agosto de 1909 no Rio de Janeiro, ganha destaque e comove o público: é assassinado num duelo por um jovem tenente, Dilermano de Assis, amante de sua esposa, a quem tentara matar.
Obras
1902 - OS Setões
1907 - Contrastes e Confrontos
1907 - Perus Versus Bolívia
1939 - Canudos, diário de uma expedição – Reportagens publicadas no jornal O Estado de São Paulo
1967 - Canudos e Inéditos – Reportagens publicadas no jornal O Estado de São Paulo
Euclides Rodrigues Pimenta, escritor, ensaísta, sociólogo e jornalista fluminense, nasceu em Cantagalo. Órfão de mãe aos 3 anos, é criado por parentes. Mora em várias cidades até se fixar no Rio de Janeiro. Ainda jovem adota idéias abolicionistas e republicanas. Começa a estudar engenharia em 1885, mas abandona o curso por falta de dinheiro. No ano seguinte ingressa na Escola Militar, de ensino gratuito. Em protesto contra a repressão às manifestações republicanas, em 1888 joga o espadim de cadete aos pés do ministro da Guerra e é expulso da escola. Readmitido no ano seguinte, após a proclamação da República, chega a tenente, mas deixa o Exército em 1896 por motivos políticos. Muda-se para São Paulo, onde recomeça o curso de engenharia e passa a escrever para o jornal A Província de S. Paulo (atual O Estado de S. Paulo). Acompanha, no sertão baiano, o movimento chefiado pelo beato Antônio Conselheiro no Arraial do Belo Monte, em Canudos, e o material recolhido é publicado no jornal e transformado no livro Os Sertões (1902), um clássico da literatura latino-americana. Com a obra, o escritor ganha reconhecimento nacional, sendo eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1903.
Morre no dia 25 de agosto de 1909 no Rio de Janeiro, ganha destaque e comove o público: é assassinado num duelo por um jovem tenente, Dilermano de Assis, amante de sua esposa, a quem tentara matar.
Obras
1902 - OS Setões
1907 - Contrastes e Confrontos
1907 - Perus Versus Bolívia
1939 - Canudos, diário de uma expedição – Reportagens publicadas no jornal O Estado de São Paulo
1967 - Canudos e Inéditos – Reportagens publicadas no jornal O Estado de São Paulo
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