Hoje tem Pacu Atômico e Revoltz na ZumZum
Atenção BusZineiros ta na hora de ver a volta dos cara do Pacu, e as inéditas do Revoltz, pra quem ta afim, acontece na Zum Zum Disco , as 22h, e o preço é bem barato, apenas R$6,00, o evento é mais uma produção da 20.000 mil léguas submarinas. Pra quem já quer ver como vai ser o Revoltz, depois de uma super volta pelo Brasil, hoje será uma prévia de como eles vão levantar a galera no Calango 2006, que começa amanha. O Grande lance é a volta do Pacu Atômico, a banda cuiabana dos anos 90 que despontou nacional e internacionalmente. Em entrevista concedida ao BusZine, Lopes, guitarrista da banda, fala um pouco sobre a volta e o atual mercado independente nacional. Não percam!!!
BUSZINE: Como surgiu o Pacu Atômico?
LOPES: A Banda surgiu em 1997 após o termino de duas bandas: Dr. Mabuse e Piqui ruído. Luck, Lopes e Rubão (Dr. Mabuse) e Santiago e Flavio(Piqui ruído).
BUSZINE: E a escolha do nome, quem deu a idéia e por que Pacu Atômico?
LOPES: O nome veio de uma lista de uns 30 nomes, mas Pacú Atômico era o nome que representava o que queríamos, Pacú: a raiz, a viola e as batidas em rituais indígenas e Atômico: a explosão, o Rock.
BUSZINE: Como é sobreviver com musica independente num país que existe tanto Faustão, Leão, Gugu e outros "jabalistas"? Basicamente, como é colocar a banda pra frente sem muito espaço nacional gratuito?
LOPES: É muito difícil, mas a culpa não é dos Jabalistas e Faustões da vida. Ocenário é reflexo do nosso país, um país de terceiro mundo sim, esse papo de país em desenvolvimento não existe. Sabendo disso o negocio é correr atrás, tendo muita criatividade e fazendo as próprias promoções e produções.
BUSZINE: Fale um pouco das influências da banda? Há alguma divergência entre os músicos? (um gosta de uma banda, mas o outro não)
LOPES: Somos muito diferentes, demorou para aceitarmos isso, brigamos direto, faz parte. O que é engraçado, pois a proposta sempre foi fazer coisas diferentes e ter influências adversas sempre foi nossa matéria-prima. São elas: De Led-Zeppelin a Tião Carreiro.
BUSZINE: A banda passou um tempo sem tocar, o que aconteceu?
LOPES: Ficamos seis anos parados depois de uma turnê na Europa em 2000. Brigamos e ficamos uns dois anos sem nos falar, depois voltamos a ser amigos e achamos que poderíamos nos divertir de novo.
BUSZINE: Fale em uma palavra o que define o som de vocês.
LOPES: Em uma fica difícil mas pode ser em duas: "sem regras".
BUSZINE: pra finalizar, deixa aí um recado para os BusZineiros de plantão.
LOPES: O recado é: "olhe a lista dos sanguessugas antes de votar"
1 Comments:
Pô vai ser massa, Pacu de novo na área... Queria que fossem tb pro Calango. Falow
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