Ultimo dia de Noise, melhor mesmo, só o de 2007
GOIÂNIA NOISE 2006
Goiânia/GO – No domingão, ultimo dia de festa, todo mundo cansado, esgotado, mas com força pra agüentar mais 11 bandas. Em função de atrasos, corriqueiros de quem não conhece muito bem a cidade, cheguei um pouco atrasado, chegando no exato momento em que Johnny Suxx n' the Fucking Boys, se despedia. Logo, percebi que tinha perdido os goianos Obesos e Mersault e a Máquina de Escrever, tentei até perguntar como foi, mas muita gente também não chegou na hora, por isso, uma boa critica do hardcore dos Obesos e o rock gótico do Mersault vão ficar pra uma outra hora.
Bem, partindo de onde cheguei, peguei os primeiros acordes da banda de Brasília, Supergalo, nova banda do Fred (sim, aquele do Raimundos), nos presenteou com uma base melódica, com pura zoação. No começo, veio até a musica do Rock (sim, o Balboa) apresentando cada um antes de subir no palco. A galera pirou!! Depois, todo mundo correndo pro teatro pra ver os paulistas do Crazy Legs, uma das grandes bandas de Rockabilly nacional. Eles, que já estão com 10 anos de estrada, vieram com um “topete”, um contra-baixo acústico, e muito anos 50!! O publico, a cada musica, ia chegando mais perto, levados pela curiosidade daquele som. No começo, deu um problema no som, nada que tirasse o brilho dos caras, que saíram de lá cheios de elogios e gritos. Após, correndo rapidamente pra o palco da Mostro, tive uma das grandes surpresas do Festival, vi entrando a banda Fóssil, do Ceará, rock instrumental de altíssima (mais uma vez altíssima) qualidade, com grandes influências dos ritmos nordestinos, foi uma das grandes surpresas, fazendo com que o publico respondesse na hora. Depois falei com um dos músicos, falando de uma sonoridade baseada na “teoria do Desconforto”, não entendi, mas nem precisava.
Carbona entra em campo, cariocas como são, desvendam um som eletricamente harmonioso, um amigo que fiz lá em Goiânia, estava mais nervoso do que nunca, ele cantou todas as musicas, e ainda rolou até autografo, aí sim percebi o quanto era “grande” essa banda de oitos anos. No final, rolou uma musica do Ramones, típico de banda que gosta do que faz e sente orgulho do que ouve. Lá atrás, falei com o baterista, ele tava pasmo (pelo mesmo foi o que percebi) na recepção do pessoal. A banda merece voltar no próximo ano, pelo menos é o que torce meu amigo “Frog”. Levando para um lado mais obscuro ainda, entra Maldita, do Rio de Janeiro, uma banda que vamos dizer assim, louca!! O cara (vocalista) entra com uma máscara a-lá Halloween, todo melado de sangue, com umas lentes de contato completamente vermelhas, caíram na desgraça (isso é um elogio) da galera, que ficou doida com as performances do vocal. No final, ele ainda bota fogo nos pratos enquanto o batera bate. Pra quem não gostou muito do show, pelo menos se divertiu com o teatro. Com o ultimo show de uma banda da casa, Valentina solta as guitarras e cai na batida. Eles acabam de lançar seu novo CD, que traz musicas com temas que vão de uma passada pela rua, ao cotidiano urbano.
Nos dois últimos shows do festival e da noite, todo mundo se junta pra ver B Negão, tocando seu premiadíssimo Enxugando Gelo, seu primeiro CD, que mostrou uma nova roupagem no Hio-Hop brasileiro, a pessoal caiu nas graças, o que se via era nego dançando pra lá e pra cá, confesso que remexi meus pés um bucado de vezes, mas não muito, tentei, mas sou um péssimo dançarino, embora tenha nascido na terra do forró. Ele foi acompanhado pela banda Seletores de freqüência, outra de grande prestígio na cena do segmento, foi o exército perfeito para o herói que segurava o microfone, e o seu fiel escudeiro Paulão. E finalmente, chega por aqui o final do Festival Goiânia Noise 2006, entra Ratos de Porão, umas das maiores bandas do punk rock brasileiro. Andando pelo país com o novo CD Homem Inimigo do Homem, comemorando seus 25 anos de existência, e isso foi o que vimos no show, uma banda madura (embora não muito entusiasmada), mas que valeu para os fanáticos.
* O Festival Goiânia Noise desse ano juntou cerca de 2.500 pessoas (cantagem minha) que se distribuíram em 3 dias e 33 bandas de todo o Brasil, valeu a pena sair de Cuiabá pra lá. Esperamos que o 2007 seja melhor ainda, nos moldes do desse ano. Por isso, parabenizamos da organização ao pessoal da bilheteria, das bandas aos pipoqueiros. E que venha o próximo ano. Abraços
Dewis Caldas
dewismaycon@hotmail.com
Goiânia/GO – No domingão, ultimo dia de festa, todo mundo cansado, esgotado, mas com força pra agüentar mais 11 bandas. Em função de atrasos, corriqueiros de quem não conhece muito bem a cidade, cheguei um pouco atrasado, chegando no exato momento em que Johnny Suxx n' the Fucking Boys, se despedia. Logo, percebi que tinha perdido os goianos Obesos e Mersault e a Máquina de Escrever, tentei até perguntar como foi, mas muita gente também não chegou na hora, por isso, uma boa critica do hardcore dos Obesos e o rock gótico do Mersault vão ficar pra uma outra hora.
Bem, partindo de onde cheguei, peguei os primeiros acordes da banda de Brasília, Supergalo, nova banda do Fred (sim, aquele do Raimundos), nos presenteou com uma base melódica, com pura zoação. No começo, veio até a musica do Rock (sim, o Balboa) apresentando cada um antes de subir no palco. A galera pirou!! Depois, todo mundo correndo pro teatro pra ver os paulistas do Crazy Legs, uma das grandes bandas de Rockabilly nacional. Eles, que já estão com 10 anos de estrada, vieram com um “topete”, um contra-baixo acústico, e muito anos 50!! O publico, a cada musica, ia chegando mais perto, levados pela curiosidade daquele som. No começo, deu um problema no som, nada que tirasse o brilho dos caras, que saíram de lá cheios de elogios e gritos. Após, correndo rapidamente pra o palco da Mostro, tive uma das grandes surpresas do Festival, vi entrando a banda Fóssil, do Ceará, rock instrumental de altíssima (mais uma vez altíssima) qualidade, com grandes influências dos ritmos nordestinos, foi uma das grandes surpresas, fazendo com que o publico respondesse na hora. Depois falei com um dos músicos, falando de uma sonoridade baseada na “teoria do Desconforto”, não entendi, mas nem precisava.
Carbona entra em campo, cariocas como são, desvendam um som eletricamente harmonioso, um amigo que fiz lá em Goiânia, estava mais nervoso do que nunca, ele cantou todas as musicas, e ainda rolou até autografo, aí sim percebi o quanto era “grande” essa banda de oitos anos. No final, rolou uma musica do Ramones, típico de banda que gosta do que faz e sente orgulho do que ouve. Lá atrás, falei com o baterista, ele tava pasmo (pelo mesmo foi o que percebi) na recepção do pessoal. A banda merece voltar no próximo ano, pelo menos é o que torce meu amigo “Frog”. Levando para um lado mais obscuro ainda, entra Maldita, do Rio de Janeiro, uma banda que vamos dizer assim, louca!! O cara (vocalista) entra com uma máscara a-lá Halloween, todo melado de sangue, com umas lentes de contato completamente vermelhas, caíram na desgraça (isso é um elogio) da galera, que ficou doida com as performances do vocal. No final, ele ainda bota fogo nos pratos enquanto o batera bate. Pra quem não gostou muito do show, pelo menos se divertiu com o teatro. Com o ultimo show de uma banda da casa, Valentina solta as guitarras e cai na batida. Eles acabam de lançar seu novo CD, que traz musicas com temas que vão de uma passada pela rua, ao cotidiano urbano.
Nos dois últimos shows do festival e da noite, todo mundo se junta pra ver B Negão, tocando seu premiadíssimo Enxugando Gelo, seu primeiro CD, que mostrou uma nova roupagem no Hio-Hop brasileiro, a pessoal caiu nas graças, o que se via era nego dançando pra lá e pra cá, confesso que remexi meus pés um bucado de vezes, mas não muito, tentei, mas sou um péssimo dançarino, embora tenha nascido na terra do forró. Ele foi acompanhado pela banda Seletores de freqüência, outra de grande prestígio na cena do segmento, foi o exército perfeito para o herói que segurava o microfone, e o seu fiel escudeiro Paulão. E finalmente, chega por aqui o final do Festival Goiânia Noise 2006, entra Ratos de Porão, umas das maiores bandas do punk rock brasileiro. Andando pelo país com o novo CD Homem Inimigo do Homem, comemorando seus 25 anos de existência, e isso foi o que vimos no show, uma banda madura (embora não muito entusiasmada), mas que valeu para os fanáticos.
* O Festival Goiânia Noise desse ano juntou cerca de 2.500 pessoas (cantagem minha) que se distribuíram em 3 dias e 33 bandas de todo o Brasil, valeu a pena sair de Cuiabá pra lá. Esperamos que o 2007 seja melhor ainda, nos moldes do desse ano. Por isso, parabenizamos da organização ao pessoal da bilheteria, das bandas aos pipoqueiros. E que venha o próximo ano. Abraços
Dewis Caldas
dewismaycon@hotmail.com
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