Porcas Borboletas no Calango 2006
Quem foi no Sábado, pôde ver umas das bandas que mais chamaram a atenção da galera, não só pela fama, mas pelo show inusitado, alá folkcomunication, que até o Silvo Santos entrou no meio. E hoje, Danislau Tambem, o vocalista do Porcas, em uma entrevista para o BusZine, fala um pouco sobre a banda, rumos, Cd novo e da sensação de tocar em Cuiabá. Pra quem não viu o Show, fiquem ligados no site www.porcasborboletas.com.br que trás musicas, vídeos, fotos e algumas coisas também, e Danislau Também.
A banda tem Enzo Banzo na voz, violão, guitarra, cabelo, o cara que devia estar feliz por tocar no Calango, mas na verdade não sentia nada, Danislau Também também na voz, percussão, dança, grito, buuu e performances alucinógenas, Moita Mattos naquela guitarra, voz, olhos e surtos, Ricardim barulhos, sopros, escambau, palmas, levantando as mãos, olhando pro lado direito, olhando pro lado esquerdo, Rafa Rays baixo, pequenos pulos, espantos e espasmos, Vi Vicious bateria, batera, tambor e estralação de dedos.
BUSZINE: Por que Porcas Borboletas?
DANISLAU: Até 2001, o nome da banda foi “Pau de Bosta”. A gente adorava esse nome, assim como as pessoas q acompanhavam nosso trabalho. Mas, não sei por que, esse nome era constantemente censurado. Em um cartaz, uma vez, colocaram Pai de Botas. Noutro, Par de Bosta. Até q a gente resolveu mudar de nome, porque Pau de Bosta estava fechando portas promissoras. Aí veio Porcas Borboletas. Foi tiro e queda. Convite para show em Nova Iorque, muita grana no bolso, mulherada no pé dos solteiros da banda. Por isso a gente não muda esse nome de jeito nenhum. Dizem q tem uma numerologia muito boa por trás desse nome. Mas se numerologia garantisse sucesso a revista do joão bidu não teria saído de circulação, né?
BUSZINE: Como surgiu a idéia do som denso e imaginário do Porcas?
DANISLAU: A idéia surgiu. Não foi inventada, foi descoberta. Depois disso, bastou não atrapalhar o jorro criativo, com o perdão da palavra.
BUSZINE: Como foi a formação, como se conheceram?
DANISLAU: Eu e o Moita Mattos, que é meu irmão, nos conhecemos no dia em que ele veio ao mundo. Mas a idéia de fazer som veio muito tempo depois, por ocasião da novela top models, da rede globo, que tinha na trilha sonora stairway to heaven, tocada naquele ambiente de praia, gatas e Nuno Leal Maia. Quer coisa mais sedutora? Disseram que essa música era, na verdade, composição do diabo. Puta compositor o diabo. Melhor compositor ainda o destino, que colocou no mesmo caminho cada um dos Porcas Borboletas.
BUSZINE: Como foi tocar no Festival Calango 2006?
DANISLAU: Algo como um quiosque na praia cheio de gatas ao som de Stairway to Heaven com o Nuno Leal Maia batendo um açaí pra gente.
BUSZINE: Como a banda analisa a cena cultural e independente de MT?
DANISLAU: A cena de Mato Grosso é uma aula pra gente, uma referência. Grandes bandas, público inteligentíssimo. O chato é que parece que tanto tempo de cena tenha possibilitado uma oposição gratuitamente agressiva, que fica descendo o pau no orkut, etc. Aprendemos uma coisa em Cuiabá: Se esquentar a cabeça, descer pra Chapada, caralho.
BUSZINE: Fale sobre as influências da banda, existe alguma controvérsia entre os músicos?
DANISLAU: A banda tem algumas influências diretas, que se fazem refletir no som, e algumas indiretas, que não aparecem. As mais interessantes são as indiretas: caixas de supermercado, mau-caratismo, o brega, o amoral, os encontros de adolescentes com cristo, o elemento mystico. Nosso cachê é dividido igualmente, portanto não há controvérsias internas.
BUSZINE: Quando vem o próximo CD? Vocês já estão trabalhando?
DANISLAU: O próximo CD sai no final do ano que vem. Temos muitas composições, muitos arranjos, e o mais importante, muita tesão (posso usar tesão no feminino?)
BUSZINE: Em uma palavra, como vocês definem o som do Porcas?
DANISLAU: Borboletas.
BUSZINE: Finalizando, manda um recado para os BusZineiros.
DANISLAU: A banda Porcas Borboletas vem a público mais uma vez para declarar que não quer enganar ninguém.
Dewis Caldas
dewismaycon@hotmail.com
A banda tem Enzo Banzo na voz, violão, guitarra, cabelo, o cara que devia estar feliz por tocar no Calango, mas na verdade não sentia nada, Danislau Também também na voz, percussão, dança, grito, buuu e performances alucinógenas, Moita Mattos naquela guitarra, voz, olhos e surtos, Ricardim barulhos, sopros, escambau, palmas, levantando as mãos, olhando pro lado direito, olhando pro lado esquerdo, Rafa Rays baixo, pequenos pulos, espantos e espasmos, Vi Vicious bateria, batera, tambor e estralação de dedos.
BUSZINE: Por que Porcas Borboletas?
DANISLAU: Até 2001, o nome da banda foi “Pau de Bosta”. A gente adorava esse nome, assim como as pessoas q acompanhavam nosso trabalho. Mas, não sei por que, esse nome era constantemente censurado. Em um cartaz, uma vez, colocaram Pai de Botas. Noutro, Par de Bosta. Até q a gente resolveu mudar de nome, porque Pau de Bosta estava fechando portas promissoras. Aí veio Porcas Borboletas. Foi tiro e queda. Convite para show em Nova Iorque, muita grana no bolso, mulherada no pé dos solteiros da banda. Por isso a gente não muda esse nome de jeito nenhum. Dizem q tem uma numerologia muito boa por trás desse nome. Mas se numerologia garantisse sucesso a revista do joão bidu não teria saído de circulação, né?
BUSZINE: Como surgiu a idéia do som denso e imaginário do Porcas?
DANISLAU: A idéia surgiu. Não foi inventada, foi descoberta. Depois disso, bastou não atrapalhar o jorro criativo, com o perdão da palavra.
BUSZINE: Como foi a formação, como se conheceram?
DANISLAU: Eu e o Moita Mattos, que é meu irmão, nos conhecemos no dia em que ele veio ao mundo. Mas a idéia de fazer som veio muito tempo depois, por ocasião da novela top models, da rede globo, que tinha na trilha sonora stairway to heaven, tocada naquele ambiente de praia, gatas e Nuno Leal Maia. Quer coisa mais sedutora? Disseram que essa música era, na verdade, composição do diabo. Puta compositor o diabo. Melhor compositor ainda o destino, que colocou no mesmo caminho cada um dos Porcas Borboletas.
BUSZINE: Como foi tocar no Festival Calango 2006?
DANISLAU: Algo como um quiosque na praia cheio de gatas ao som de Stairway to Heaven com o Nuno Leal Maia batendo um açaí pra gente.
BUSZINE: Como a banda analisa a cena cultural e independente de MT?
DANISLAU: A cena de Mato Grosso é uma aula pra gente, uma referência. Grandes bandas, público inteligentíssimo. O chato é que parece que tanto tempo de cena tenha possibilitado uma oposição gratuitamente agressiva, que fica descendo o pau no orkut, etc. Aprendemos uma coisa em Cuiabá: Se esquentar a cabeça, descer pra Chapada, caralho.
BUSZINE: Fale sobre as influências da banda, existe alguma controvérsia entre os músicos?
DANISLAU: A banda tem algumas influências diretas, que se fazem refletir no som, e algumas indiretas, que não aparecem. As mais interessantes são as indiretas: caixas de supermercado, mau-caratismo, o brega, o amoral, os encontros de adolescentes com cristo, o elemento mystico. Nosso cachê é dividido igualmente, portanto não há controvérsias internas.
BUSZINE: Quando vem o próximo CD? Vocês já estão trabalhando?
DANISLAU: O próximo CD sai no final do ano que vem. Temos muitas composições, muitos arranjos, e o mais importante, muita tesão (posso usar tesão no feminino?)
BUSZINE: Em uma palavra, como vocês definem o som do Porcas?
DANISLAU: Borboletas.
BUSZINE: Finalizando, manda um recado para os BusZineiros.
DANISLAU: A banda Porcas Borboletas vem a público mais uma vez para declarar que não quer enganar ninguém.
Dewis Caldas
dewismaycon@hotmail.com
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