Modern Time
Pra quem esperava
ansiosamente como eu, finalmente,
Modern Time, o 52º CD do
Bob Dylan foi lançado ontem, terça-feira (29), e já vem causando
“rebuliço” no mundo da musica. Após tanta espera, desde o dia em que ele chamou a
imprensa e trancafiou os jornalistas num estúdio e colocou pra ouvir o
CD inteiro, mas fez cada um assinar um
termo legal no qual os impediria de falar sobre o CD publicamente
antes do seu lançamento, o astro de 65 anos vinha
mantendo segredo até no nome das musicas. Ainda não sabemos quando vai
chegar ao Brasil, mas é logo, não se desesperem. Para os mais
aperreados, e quem tiver grana, poderá comprar pelo site americano da Sony
http://www.sonymusicstore.com/store/catalog/MerchandiseDetails.jsp?merchId=111172&skuId=111188 por U$13.98, algo como R$29,93.
Veja (pelo menos o nome) agora todas as musicas de Modern Time:
1-Thunder on the Mountain
2-Spirit on the Water 3
-Rollin' and Tumblin'
4-When the Deal Goes Down
5-Someday Baby
6-Workingman's Blues #2
7-Beyond the Horizon
8-Nettie Moore
9-The Levee's Gonna Break
10-Ain't Talkin'
Críticas especializadas:Jonathan Lethem, da revista
Rolling Stone: O álbum é repleto de "referências passageiras a acontecimentos mundiais como o 11 de setembro e o furacão Katrina, mas, parafraseando Mark Twain, quem busca uma moral nele merece levar um tiro".
Tom Moon, da
National Public Radio: Muita coisa aconteceu desde que foi lançado o último álbum gravado por Dylan em estúdio, Love and Theft, o que aconteceu no mesmo dia dos ataques de 11 de setembro contra Washington e Nova York, mas que o novo álbum traz Dylan encarando temas difíceis "de maneira indireta, como uma raposa astuta".
Steve Jones, que escreveu no
USA Today: Bastam 30 segundos para você se dar conta de que está na presença da grandeza". Ele disse que o álbum contém "algumas das letras de amor mais diretas de Dylan, meditações sobre a mortalidade, comentários políticos pontuais, humor irônico, imagens apocalípticas e vôos de fantasia que provocam perplexidade - e, em alguns casos, tudo isso na mesma canção".
Jon Pareles, do
The New York Times: Mesmo numa canção intitulada The Levee's Gonna Break, Dylan apenas menciona indiretamente a devastação provocada pelo furacão Katrina em Nova Orleans no ano passado. "Os detalhes específicos do presente significam cada vez menos para o compositor que transformou a música popular de maneira radical e irrevogável nos anos 1960”
Pat Gilbert, do
Entertainment Weekly: O novo álbum é apresentado como a última parte da trilogia que começou com Time out of Mind, de 1997, e Love and Theft, em 2001 “dois discos irretocáveis” que vieram após um período menos produtivo do artista na década de 1990. As dez faixas do álbum incluem desde canções de amor, como Spirit in the Water, até Workingman's Blues #2, uma crítica da economia dos EUA que, para Gilbert, poderia ter sido escrita por Bruce Springsteen. O álbum termina com uma balada comovente sobre morte, vingança e remorso, com quase nove minutos de duração, intitulada Ain't Talkin.
O próprio
Bob Dylan disse a Lethem, da Rolling Stone, em entrevista: "Eu teria feito este disco, não importa o que estivesse acontecendo no mundo. Compus estas canções não num estado meditativo, mas num estado mais hipnótico, de transe".
É galera, agora só falta esperar... Quando chegar no Brasil agente dá um toque. Valeu
Dewis Caldas
dewismaycon@hotmail.com
