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terça-feira, outubro 10, 2006

Laranja Mecânica

CRÍTICA


Com o brilhantismo nas entranhas, depois do cultuado [Veja bem, cultuado] 2001 - Uma Odisséia no Espaço. Stanley Kubrick leva o público à uma Inglaterra futurista, causando controvérsia [e furor] no mundo do cinema. O ano é 1971, tempos em que Charles Manson é condenado a morte e seus seguidores à câmara de gás, cerca de 500 mil pessoas marcham contra a Guerra do Vietnam em Washington, a sociedade se bate e rebate sobre formas de reeducação social e a violência gereralizada, é lançado Laranja Mecânica [do original a Clockwork Orange] dando uma, como chamamos, chicotada psicológica, nos mesmos moldes de Lolita (1962), Dr. Fantástico (1964) e Nascidos Para Matar (1987), revelando uma sociedade que vive sobre uma hipocrisia manchada pelo desumano e pelo sulrrealismo comercial. O filme se passa em um futuro não muito distante, numa brilhante atuação de Malcolm McDowel, como Alex DeLarge, tão brilhante essa a ponto do próprio Kubrick, que dificilmente fala de seus filmes, dizer que se não contasse com McDowel para o papel principal, não teria rodado nenhuma cena. Na história, Alex é líder de uma gangue de delinqüentes que, após roubar, estuprar e matar, é preso pela policia e é usado como cobaia, num experimento que faria com que o indivíduo interrompese seus impulsos maldoso e violentos. Kubrick, com inexpugnável maestria e perfeição, cria um domínio artístico e paradoxal sobre a essência da sociedade, pondo-se a prova revelando uma sociedade tão violenta quanto Alex. Depois de ser preso, ele é o primeiro condenado a ser submetido a uma nova forma de punição do governo, no qual se diz tornar o criminoso alguém bom para a sociedade, a forma como isso é feita, é claro! É mais violenta que a corpórea, tentando narcotizá-lo, controlando sua mente deixando todas as suas experiências pessoais sem importância, não se pode mudar a concepção de um homem, nem sua essência, não adianta hipnotizá-lo. E isso, Kubrick nos prova com maestria. Uma das cenas mais primorosas que considero sublime é a cena do estupro, onde Alex cria um plano maquiavélico, arrombando uma casa e estuprando a mulher de um escritor ao mesmo que cantando Singin´in the Rain, do famoso “Cantando na chuva”, mostrando-se hostil, agressivo e maldoso o bastante para não se revelar possuir sentimentos bons. Outra boa cena [e bizzara] quando Alex e seu bando invadem uma casa onde mora uma dançarina, matando-a com um pênis gigante. Laranja Mecânica é um clássico, com todas as letras e surtos, preste a atenção na linguagem usada pelo bando, criada ainda no livro de Anthony Burgess, que mistura palavras em inglês, russo e gírias. Um filme bom desde roteiro até a execução.

Dewis Caldas
dewismaycon@hotmail.com

Cuiabá 80 Graus

PELA NET
Lembranças de uma década efervescente que fez toda a diferença para a cultura de Cuiabá (e do Brasil)

Eduardo Ferreira, publicado com autorização.

As manifestações típicas de uma arte mais urbana surgem em Cuiabá nos anos 80. O mundo já se conectava de uma forma muito mais vibrante e de antenas ligadas em uma perspectiva pré-internet. As informações começavam a circular com muito mais intensidade, uma circulação de idéias e um tesão criativo, uma vontade de fazer muito maior que qualquer barreira, sofrendo as porradas da cultura massificada sob as batutas monstruosas das indústrias dominantes da difusão cultural. Era o tempo das gigantes. A década de 80 foi uma década riquíssima em rupturas e buscas por novas alternativas. Rock na estrada Br abrindo picadas no sertão brasileiro de parabólicas eriçadas em palhoças explodindo metais para todo lado. Geração 80-Rio-Parque Laje irradiando cores e alegria anárquica, “expressionante!”, como diz um amigo meu. Cuiabá era ponto de... LEIA MAIS NO OVERMUNDO!!

http://www.overmundo.com.br/overblog/cuiaba-80-graus#c5729

O Overmundo, trás a cultura-contra-cultura de Cuiabá e do resto do Mundo, quem não conhece, vai lá e se cadastra, é fácil.

Dewis Caldas
dewismaycon@hotmail.com
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