O diabo Veste Prada: Das Livrarias para o Cinema
CRÍTICA
Meryl Streep com cabelos prateados é o diabo e veste Calvin Klein, Dolce & Gabbana, Donna Karan e, claro, Prada.
O Diabo Veste Prada é uma película que trata do mundo da moda, Andrea (Anne Hathaway) é uma jovem que se muda para NY a fim de tentar uma carreira como jornalista. Ela consegue um emprego na maior revista de moda do mundo, editada pela poderosa Miranda Priestly (Meryl Streep).
Andréa tem sérios problemas com as exigências do novo emprego, incluindo as tarefas absurdas ordenadas pela chefe, (vide a cena do Harry Potter).
Inspirado no best-seller homônimo de Lauren Weisberger, onde relata sua experiência como assistente de Anna Wintour, editora da revista Vogue, uma mulher austera, com voz baixa e veemência no olhar, Streep arrasa no figurino mais etiquetado de Hollywood.
O mundo da moda nunca foi tão bem representado, nem Prêt-á-porter do genial Robert Altman demonstrou tão bem os altos e baixos dos fashionistas.
Uma atriz no porte de Reese Witherspoon ou Natalie Portman, competentes, porém graciosas, teriam melhor desenvoltura no papel da doce e determinada Andy, Hathaway ainda não se esqueceu de tirar a coroa de O Diário de Uma Princesa.
Destaque também para a outra assistente Emily (Emily Blunt), tresloucada que faz a dieta do queijo - quando está prestes a desmaiar por conta do jejum, come um pedaço de queijo. Enquanto isso, Andy vai de sanduíche mesmo e nem liga por usar tamanho 40, quando as outras não passam do 36.
O figurino de Patricia Field (Sex and City) não deixa nada a desejar, são esbanjados casacos, colares e bolsas das maiores grifes mundiais. Ainda a presença da top Gisele Bündchen, que calada seria mais feliz e o estilista Valentino trazem o glamour que o filme deixa claro, desde as primeiras cenas.
A trilha sonora de Theodore Shapiro (Dois é Bom, Três é Demais) vai de Madonna, U2, Alanis Morissete e Moby.
David Frankel, (Sex and the City, Casos e Casamentos) é um diretor com estilo próprio, muita luz e pouca cor, ele tem bons olhos para NY diurna ou noturna.
A trama não surpreende e é bem fiel ao livro, mas arranca boas risadas de quem adora um humor direto e pouco óbvio.
Carolina de Moraes
carol_demoraes@hotmail.com
Meryl Streep com cabelos prateados é o diabo e veste Calvin Klein, Dolce & Gabbana, Donna Karan e, claro, Prada.
O Diabo Veste Prada é uma película que trata do mundo da moda, Andrea (Anne Hathaway) é uma jovem que se muda para NY a fim de tentar uma carreira como jornalista. Ela consegue um emprego na maior revista de moda do mundo, editada pela poderosa Miranda Priestly (Meryl Streep).
Andréa tem sérios problemas com as exigências do novo emprego, incluindo as tarefas absurdas ordenadas pela chefe, (vide a cena do Harry Potter).
Inspirado no best-seller homônimo de Lauren Weisberger, onde relata sua experiência como assistente de Anna Wintour, editora da revista Vogue, uma mulher austera, com voz baixa e veemência no olhar, Streep arrasa no figurino mais etiquetado de Hollywood.
O mundo da moda nunca foi tão bem representado, nem Prêt-á-porter do genial Robert Altman demonstrou tão bem os altos e baixos dos fashionistas.
Uma atriz no porte de Reese Witherspoon ou Natalie Portman, competentes, porém graciosas, teriam melhor desenvoltura no papel da doce e determinada Andy, Hathaway ainda não se esqueceu de tirar a coroa de O Diário de Uma Princesa.
Destaque também para a outra assistente Emily (Emily Blunt), tresloucada que faz a dieta do queijo - quando está prestes a desmaiar por conta do jejum, come um pedaço de queijo. Enquanto isso, Andy vai de sanduíche mesmo e nem liga por usar tamanho 40, quando as outras não passam do 36.
O figurino de Patricia Field (Sex and City) não deixa nada a desejar, são esbanjados casacos, colares e bolsas das maiores grifes mundiais. Ainda a presença da top Gisele Bündchen, que calada seria mais feliz e o estilista Valentino trazem o glamour que o filme deixa claro, desde as primeiras cenas.
A trilha sonora de Theodore Shapiro (Dois é Bom, Três é Demais) vai de Madonna, U2, Alanis Morissete e Moby.
David Frankel, (Sex and the City, Casos e Casamentos) é um diretor com estilo próprio, muita luz e pouca cor, ele tem bons olhos para NY diurna ou noturna.
A trama não surpreende e é bem fiel ao livro, mas arranca boas risadas de quem adora um humor direto e pouco óbvio.
Carolina de Moraes
carol_demoraes@hotmail.com
posted by Próxima Cena at 1:18 PM
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