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terça-feira, dezembro 05, 2006

Ultimo dia de Noise, melhor mesmo, só o de 2007

GOIÂNIA NOISE 2006

Goiânia/GO – No domingão, ultimo dia de festa, todo mundo cansado, esgotado, mas com força pra agüentar mais 11 bandas. Em função de atrasos, corriqueiros de quem não conhece muito bem a cidade, cheguei um pouco atrasado, chegando no exato momento em que Johnny Suxx n' the Fucking Boys, se despedia. Logo, percebi que tinha perdido os goianos Obesos e Mersault e a Máquina de Escrever, tentei até perguntar como foi, mas muita gente também não chegou na hora, por isso, uma boa critica do hardcore dos Obesos e o rock gótico do Mersault vão ficar pra uma outra hora.

Bem, partindo de onde cheguei, peguei os primeiros acordes da banda de Brasília, Supergalo, nova banda do Fred (sim, aquele do Raimundos), nos presenteou com uma base melódica, com pura zoação. No começo, veio até a musica do Rock (sim, o Balboa) apresentando cada um antes de subir no palco. A galera pirou!! Depois, todo mundo correndo pro teatro pra ver os paulistas do Crazy Legs, uma das grandes bandas de Rockabilly nacional. Eles, que já estão com 10 anos de estrada, vieram com um “topete”, um contra-baixo acústico, e muito anos 50!! O publico, a cada musica, ia chegando mais perto, levados pela curiosidade daquele som. No começo, deu um problema no som, nada que tirasse o brilho dos caras, que saíram de lá cheios de elogios e gritos. Após, correndo rapidamente pra o palco da Mostro, tive uma das grandes surpresas do Festival, vi entrando a banda Fóssil, do Ceará, rock instrumental de altíssima (mais uma vez altíssima) qualidade, com grandes influências dos ritmos nordestinos, foi uma das grandes surpresas, fazendo com que o publico respondesse na hora. Depois falei com um dos músicos, falando de uma sonoridade baseada na “teoria do Desconforto”, não entendi, mas nem precisava.

Carbona entra em campo, cariocas como são, desvendam um som eletricamente harmonioso, um amigo que fiz lá em Goiânia, estava mais nervoso do que nunca, ele cantou todas as musicas, e ainda rolou até autografo, aí sim percebi o quanto era “grande” essa banda de oitos anos. No final, rolou uma musica do Ramones, típico de banda que gosta do que faz e sente orgulho do que ouve. Lá atrás, falei com o baterista, ele tava pasmo (pelo mesmo foi o que percebi) na recepção do pessoal. A banda merece voltar no próximo ano, pelo menos é o que torce meu amigo “Frog”. Levando para um lado mais obscuro ainda, entra Maldita, do Rio de Janeiro, uma banda que vamos dizer assim, louca!! O cara (vocalista) entra com uma máscara a-lá Halloween, todo melado de sangue, com umas lentes de contato completamente vermelhas, caíram na desgraça (isso é um elogio) da galera, que ficou doida com as performances do vocal. No final, ele ainda bota fogo nos pratos enquanto o batera bate. Pra quem não gostou muito do show, pelo menos se divertiu com o teatro. Com o ultimo show de uma banda da casa, Valentina solta as guitarras e cai na batida. Eles acabam de lançar seu novo CD, que traz musicas com temas que vão de uma passada pela rua, ao cotidiano urbano.

Nos dois últimos shows do festival e da noite, todo mundo se junta pra ver B Negão, tocando seu premiadíssimo Enxugando Gelo, seu primeiro CD, que mostrou uma nova roupagem no Hio-Hop brasileiro, a pessoal caiu nas graças, o que se via era nego dançando pra lá e pra cá, confesso que remexi meus pés um bucado de vezes, mas não muito, tentei, mas sou um péssimo dançarino, embora tenha nascido na terra do forró. Ele foi acompanhado pela banda Seletores de freqüência, outra de grande prestígio na cena do segmento, foi o exército perfeito para o herói que segurava o microfone, e o seu fiel escudeiro Paulão. E finalmente, chega por aqui o final do Festival Goiânia Noise 2006, entra Ratos de Porão, umas das maiores bandas do punk rock brasileiro. Andando pelo país com o novo CD Homem Inimigo do Homem, comemorando seus 25 anos de existência, e isso foi o que vimos no show, uma banda madura (embora não muito entusiasmada), mas que valeu para os fanáticos.

* O Festival Goiânia Noise desse ano juntou cerca de 2.500 pessoas (cantagem minha) que se distribuíram em 3 dias e 33 bandas de todo o Brasil, valeu a pena sair de Cuiabá pra lá. Esperamos que o 2007 seja melhor ainda, nos moldes do desse ano. Por isso, parabenizamos da organização ao pessoal da bilheteria, das bandas aos pipoqueiros. E que venha o próximo ano. Abraços

Dewis Caldas
dewismaycon@hotmail.com

Nem chuva, nem nada, assombram o segundo dia do festival.

GOIANIA NOISE 2006

Goiânia/GO – Na segunda noite de festival, mesmo debaixo de chuva, obteve um público expressivo, quer ficou atento a cada passo das bandas que entravam, uma mistura de boas musicas, tão quanto o primeiro dia, que vale ressaltar aqui os parabéns para a organização, que fez do festival a junção do melhor (das bandas) de cada estado.

A três primeiras bandas a se apresentarem, como na sexta, foram bandas goianas, que representaram as virtudes e as desventuras daqui, logo entra a Bang Bang Babies, uma banda com um som não tão original, sem muita maturidade em que o vocalista estava mais preocupado em beber sua cerveja do que exercer seu ofício, valeu pelo instrumental, que buscou uma profundidade melódica direta, sem improvisos, mas com simpatia. Na seqüência entrou o WC Masculino, como eles mesmos se denominam “esgoto core”, um prato cheio pra quem curti um pesado e enérgico. A galera caiu nas graças, as primeiras rodas se formaram. Já no palco do Noise, no teatro, entra Violins, enchendo a capital goiana de sentimentos e harmônicos, banda que já esté nos seus 5 anos. O público ainda não tinha chegado em peso (e o som não tava muito bom também) mas os fiéis que os acompanham aprovaram, inclusive as musicas do novo CD, que sai em fevereiro. Na opinião de alguns, é a banda que mais representa o Rock Goiânia, confesso que meu amigo do maranhão já tinha falado dela.

Em seguida entra a banda paulista Debate, com musicas organizadamente desgovernadas, com boa qualidade, que fez do pequeno palco da Mostro, ficar maior do que o principal, uma boa banda pra sequenciar Los Diãnos, banda de Curitiba que mistura hillbilly, bluegrass, punk, e o escambal, tudo isso, feito com a maior destreza possível, confesso que ao vê-los, tive um surto nostálgico de uma época que só encontro em fotos. Boa pegada do contra-baixo acústico que, mesmo com um problema inicial do som, não tirou o brilho. Boa idéia seria trazê-los de novo no próximo ano. Saí correndo do teatro para ver os caras do Prot(o), considerado o melhor grupo de Brasília por jornais de lá. Musicas que expressaram força e cansaço, ao mesmo que paz e motim. Foi um grande show, tanto pelas letras surreais, quanto pela postura, que, às vezes, pareciam tímidos, mas com grandes explosões de força.

O que falar de uma das três melhores bandas do festival? Quando os gaúchos do Pata de Elefante entraram não tive dúvidas, agora sim, tudo vai a baixo, o dia em que a casa caiu. Foi incrível ver o publico inteiro correr para o teatro, fui dar uma olhada lá fora, só por curiosidade. Só vi o “carinha” da pipoca. E ele quase me perguntou: - Será que pode colocar o carrinho lá dentro. Depois de uma dessas foi difícil pra banda Ação Direta, de São Paulo, segurar a atenção da galera. Com um hardcore extremíssimo, coisa que deixaria minha mãe com medo. Batida forte e som seguro, eles lançam recentemente o novo CD Massacre Humano trazendo nas letras de sociologia, filosofia, à questões públicas. Bom o que falar da única banda que participou das 12 edições do Festival Goiânia Noise? Pois bem, digo. Show morno e bêbado. Assim foi a apresentação do Mechanics, de Goiás, Não levando tanto em conta o instrumental, mas vê se que a banda não estava no seu melhor dia, em vez de cantar, gritos sem concisão e nexo. Uma pena!!

O bom disso tudo foi o que veio depois, um dos grandes shows do festival, os “trintões” do Patrulha do Espaço (SP), nos presentearam com uma extrema qualidade digna de grandes festivais, se até agora, as bandas foram boas, de ótima escolha, parecia que o mais velho tinha 15 anos. A todos que estiveram lá, tiveram a oportunidade de ver (com os próprios olhos) um dos ícones do Rock brasileiro – em sua grande forma. Daí, entram os pernambucanos da Nação Zumbi, que se apresentava pela primeira vez no Goiania Noise, trazendo um show com grandes clássicos, trazendo a galera pra junto do palco. Antes do show, enquanto eu andava, só via na camisa: Nação Zumbi, Nação Zumbi. Com certa precisão, foi um dos shows mais “cantados”, lembrando ainda que o publico foi pra “cima” do palco. Agora é dormir pra agüentar o domingo, nessas horas eu já tava morto de cansaço.

Dewis Caldas
dewismaycon@hotmail.com
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